quinta-feira, 16 de junho de 2011

Magistrados do MP condenam 'copianço' no CEJ


Alguns princípios básicos:
- Os exames realizam-se em condições próprias (tempo, espaço...).
- Cabe às instituições de ensino garantir condições óptimas de realização dos exames.
- Quem, superiormente, permitiu o copianço, não precavendo abusos, deve assumir responsabilidades pela incompetência, pois é disso que se trata.
- Quem copiou merece ser castigado, com anulação da prova, no mínimo.
- Quem não copiou não pode ser envolvido e/ou castigado, apenas por inoperância do sistema.
- Dar nota positiva, de castigo, a quem copiou... nem merece comentários!...
- Dar nota 10, de castigo, a quem não copiou... não merece comentários!...

É com exemplos destes que se rebenta com todo o trabalho sério de muitos!
Não, as instituições não são todas iguais.
Não, os dirigentes não são todos iguais.
Não, os alunos não são todos iguais.

E não há nada mais injusto do que tratar de forma igual aquilo que é diferente!


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Vá lá, acabou por imperar algum bom senso, depois de tanta polémica! Mas é uma pena que tenha de se lavar tanta "roupa suja" na praça pública, antes de tomar alguma decisão com um mínimo de credibilidade. E continuo a pensar, ao contrário da maioria, que os alunos foram, ainda assim, os menos culpados. E digo mais: não alinho em campanhas  de descredibilização de grupos sociais ou profissionais, por muito populares que sejam. Juízes, polícias, professores, médicos... são muito necessários e merecem todo o nosso respeito. Os que "falharem" nas suas missões, que sejam castigados ou expulsos. Mas uma sociedade que quer viver à custa do mal dos outros... está muito doente. Temos que credibilizar ao máximo as instituições. Que alguns não queiram, eu percebo. Que muitos não queiram entender, tenho mais dificuldade, porque são os mesmos que depois se queixam de ficarem sós e sem apoio, quando precisam. Enquanto não interiorizarmos que não é o mal dos outros que nos faz felizes, nada feito. Quanto melhor estiverem os nossos semelhantes, mais possibilidades há de nós estarmos também! Faz-me lembrar aquelas conversas de café em que o dono fica feliz quando ouve falar em cortes e mais cortes nos vencimentos dos seus potenciais ou verdadeiros clientes, sem se aperceber que cada euro a menos no bolso do cliente tem reflexo directo no seu negócio. Mas, por vezes, a inveja não dá para mais e tolda o raciocínio!...

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