segunda-feira, 25 de abril de 2011

Imprescindíveis, portanto quase tudo é negociável!


Não, isto não, por favor! Depois de 05 de Junho...

Se formos nós a mandar, logo se vê se precisamos de vocês!

Se forem vocês a mandar, nós somos fundamentais (Bloco Central, talvez) e vocês sabem que estamos para tudo, desde que nos deixem participar. Se os Portugueses fazem sacrifícios, nós também faremos. Até poderemos dialogar com os outros. Até já mandámos recados de que não fazemos acordos com a "extrema-esquerda" e que vos perdoamos tudo o que fizeram para nos mandar abaixo. Ficarmos de fora é que nem pensar! Portugal não ia resistir. Que seria de Portugal sem o nosso contributo? Até podemos admitir alguns erritos, mas era melhor que em nome dos consensos isso fosse evitado. Até podemos sair de alguns cargos, sobretudo se não tivermos habilitações para os desempenhar. Se não ganharmos, até podemos dar o cargo de Primeiro Ministro ao partido que ganhar as eleições, o que já é uma atitude magnânima. Até... Até... Até...

E, acima de tudo, nós é que malhamos nas oposições e não o contrário! "Na direita e com especial prazer nos que gostam de se dizer de esquerda ou plebeia ou chique (PCP e BE)". 
Não se pode subverter a ordem natural das coisas, não é?!...

E também malhamos no Presidente da República, homem ressabiado e foleiro, segundo o nosso José Lello. Isto sem qualquer crispação entre dirigentes políticos, claro, que nós respeitamos totalmente o pedido de Cavaco Silva, Jorge Sampaio, Mário Soares e Ramalho Eanes no 25 de Abril. A crispação, se houver, será culpa dos outros. Nós tratamos todos com respeito, como se depreende das palavras do nosso respeitado José Lello.
Desculpas, nunca! Foi só uma "arreliadora deficiência tecnológica"! 
Cuidado - Tecnologia não compatível com "politiquês"!...
Onde se lê "foleiro", leia-se "não suficientemente abrangente".

(Com as minhas desculpas a pessoas como Vera Jardim e Jaime Gama, apenas para citar dois nomes que considero fora deste filme desafortunado.)

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