sexta-feira, 8 de abril de 2011

O que me disseram é que...



A evolução espectacular dos primeiros três meses do ano está confirmada, pelos vistos. Recebem-se muito mais impostos do que estava previsto!... A despesa pública desceu muito mais do que estava previsto!...
O retrocesso no défice, ainda não está confirmado. E até pode ser maior ou menor.
Ao que nós chegámos...

Impossível fazer previsões para Portugal, assim. Pois se nada bate certo! Ou é muito melhor, ou é muito pior... mas nenhum número bate minimamente certo!... Não haverá neste País quem possa apresentar contas minimamente credíveis?!... É que assim não dá para acreditar em PECs, nem Orçamento de Estado, nada! Nada é de acordo com o previsto. Resultado:
Como nada bate certo, tem que fazer acertos permanentes no País. E depois já nada bate certo nas nossas casas, também. Temos que fazer os ajustes a que os permanentes acertos nacionais nos obrigam. Ficamos todos um pouco à toa, nunca sabendo se o orçamento chega para o que está previsto.
Previsto passou a ter o significado de imprevisto, imprevisível, logo se vê... Mas já foi bem diferente e com governos dos vários quadrantes, PS incluído. Previsto significava "calculado ou conjecturado previamente, mencionado com antecedência, prognosticado". Vou fazer uns acertos na minha biblioteca, para ajudar ao orçamento familiar. Como não vale a pena ter dicionários em casa, alguém quer comprar os meus? Só não consigo prever o preço que vou pedir e muito menos o preço que me quererão pagar, quanto mais o preço de mercado tão oscilante como está!

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